12 de junho de 2013

Vida de Praça em Praça

Que seja feio, mas que seja gol
Que seja estranho, mas que seja amor
Que seja amargo, mas que seja café
Pode durar pouco, mas que seja intenso

Eu não entendo de Tom, Caetano, Chico
Mas eu toco violão, nas praças, na roda dos amigos
Eu fumo, mas só pra relaxar
Eu bebo, mas só porque as vezes é bom esquecer

Eu ando rápido, mas não pra levantar poeira
As vezes é bom não falar onde vai
Sem deixar perceberem onde está
Porque talvez nesse tempo todo, a gente só quer se esconder

Mas de que adianta se esconder
Ninguém mais ainda anda sozinho na estrada
Tem quem volte e quem vai
Mas sempre tem alguém que veio pra ficar.